Caetité comemora 206 anos de emancipação política nesta terça-feira (05) de abril. Seu nome deriva da língua tupi: significa " mata da pedra grande", através da junção dos termos ka'a (mata), itá (pedra) e eté (verdadeiro). Com mais de dois séculos de emancipação, a cidade foi polo cultural da região sertaneja da Bahia: foi a terra natal de figuras como Cezar Zama, Aristides Spínola, Anísio Teixeira, Nestor Duarte Guimarães, Waldick Soriano, Prisco Viana, dentre outros. Foi, ainda, pioneira na educação regional, com a primeira escola normal do sertão baiano. Segundo a estimativa de população 2015 tem, aproximadamente, 52.531 habitantes.
Em Caetité, está localizada a única mina de urânio em produção no Brasil, uma unidade de mineração e beneficiamento de urânio que é explorada pela estatal Indústrias Nucleares do Brasil S.A., empresa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Considerada como uma província uranífera, com reservas de 100.000 toneladas do minério (suficiente para abastecer todas as centrais nucleares do país - existentes e programadas - por toda sua vida útil), a mina de Caetité tem capacidade para a produção de 400 toneladas de concentrado de urânio/ano.
Com a crise energética ocorrida no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, o grupo Iberdrola iniciou um projeto para a instalação na cidade, em 2002, de um complexo gerador de energia eólica, orçado à época em 550 000 000 de reais. Entretanto, o governo federal, na época, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, não aprovou o financiamento deste parque eólico e o projeto foi abandonado. Este parque eólico seria composto por 130 geradores, com geração de duzentos megawatts de energia - e considerado estratégico para o desenvolvimento regional







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