segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A PEC 55 (241) VAI TIRAR DOS MAIS POBRES PARA SUSTENTAR OS MAIS RICOS

pec 55A Proposta de Emenda à Constituição 55/2016,  a PEC da Maldade, continuará sendo o principal tema em discussão no Senado nessa semana e é importante esclarecer a população sobre o impacto que a mudança na Constituição poderá provocar na economia brasileira. O governo federal tenta ludibriar a opinião pública com um discurso fácil de ajuste das contas públicas, mas, a realidade é que vão tirar dos mais pobres para sustentar os mais ricos.
Nós continuamos com um dos sistemas mais regressivos na área tributária. Ou seja, este País tributa os mais pobres e não os mais ricos. Quem sustenta a arrecadação neste País é a população mais pobre, que paga o mesmo imposto que o rico quando compra arroz, feijão. É um jogo perverso, esta é a realidade. E nós não temos, por exemplo, uma discussão sobre retirar a carga tributária do consumo. Não há nenhuma proposta para taxar grandes fortunas, para refazer ou reformular o sistema tributário. O que temos é uma proposta perversa para acabar com o mínimo de despesas que nós tínhamos na área social.
Se essa PEC for aprovada, teremos problemas gravíssimos. Vão cortar todas as despesas por 20 anos e deixar a população sem ter serviços básicos: vão baixar o salário mínimo, fechar postos de saúde, universidades. Despesas que sustentam o Estado mínimo de bem-estar social que nós conquistamos na Constituição Federal e que sempre foram priorizadas pelos governos Lula e Dilma. É isso que está em jogo.
É inadmissível que nas condições atuais do país, em que a recessão só faz se agravar, o governo insista em seu projeto de corrigir a aplicação dos recursos do orçamento apenas pela inflação do ano anterior. Vão tirar do povo para pagar juro, para pagar o sistema financeiro. O mundo já não faz esse tipo de equilíbrio orçamentário. Infelizmente, querem utilizar a década de 1990 para tratar um problema atual. Isso vai nos trazer o mesmo resultado amargo que nós já vivemos tanto tempo neste País.
Depois do golpe que retirou uma presidenta legitimamente eleita, nós estamos entrando num momento muito ruim na realidade nacional, tanto na política como na economia. Estamos andando para trás. Eu espero, sinceramente, que a população se conscientize sobre a situação e que os senadores votem com a consciência, junto com o povo e não contra ele.
Fonte: Notícias Paraná
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