Rodrigo Ferreira Viana está sendo apontado como um dos líderes da quadrilha que foi montada para fraudar o Enem 2016. Rodrigo estudava medicina na cidade de Ipatinga (MG) e é natural de Candiba, município que fica na região sudoeste. Em um vídeo feito pela polícia, Rodrigo é flagrado dentro de um carro, recebendo dinheiro de um comparsa. Era ele quem contratava os ‘pilotos’, como são chamados alunos e professores que fazem as provas e repassam as respostas. Eles agiam assim: os ‘pilotos’ faziam as provas, resolviam tudo rapidamente, anotavam as repostas e iam para o ‘quartel general’ da fraude, onde foram presos. Além de Vitória da Conquista, a polícia acredita que eles transmitiram as respostas para candidatos em três cidades de Minas Gerais e uma no Ceará. As respostas eram passadas por celular, mas com muita sofistição. O aparelho que recebe a ligação é do tamanho de um cartão de crédito e tem um chip semelhante aos celulares. O candidato fraudador tem que prender o cartão no peito, embaixo da roupa. O aparelho então manda a ligação para um ponto, que é do tamanho de uma bateria de relógio e fica dentro do ouvido do aluno. Para a polícia, a fraude mostra que a segurança nos locais da prova falhou, já que o equipamento não foi detectado. Um dos candidatos fraudadores, chamado Antônio Diego de Lima Rodrigues, foi preso no Ceará. Ele mesmo mostrou para a polícia o que usava para colocar e retirar o aparelho, com ajuda de uma pequena haste com ímã. A Polícia Federal flagrou os bandidos transmitindo respostas a candidatos em tempo real. Eles tinham combinado que a primeira palavra identificaria a pergunta e a segunda palavra, a resposta certa. (blogdagente)
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